Passada a fase mais crítica do ciclone explosivo que atingiu o Sul do Brasil, destruindo casas e desalojando famílias, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul alertou a população gaúcha sobre a continuidade de frio e chuva e a possibilidade de inundações em diferentes partes do Estado.
De acordo com o coronel Júlio Cesar Rocha Lopes, coordenador do órgão, o ciclone agora segue para o oceano e perde força, mas a situação de alerta total continua valendo. “Na segunda-feira emitimos um alerta de chuvas bastantes expressivas, ventos fortes de até 70 km/h, descargas elétricas e raios”, disse, apontando que todo o efetivo da Defesa Civil está “trabalhando forte para minimizar e levar uma ajuda humanitária às pessoas”. “Nossa preocupação maior é fazer o levantamento dos dados para nós levarmos a ajuda necessário com as defesas civis municipais. Cada município foi atingido de um jeito, vamos pontuar cada um para a gente pode avaliar e levar a ajuda adequada”, afirmou.
Ele também comentou que o órgão se colocou à disposição para ajudar seu par em Santa Catarina, onde os ventos passaram de 100 km/h e ao menos nove pessoas morreram. “Colocamos a nossa Defesa Civil a disposição daquele estado, conversei com o governador Eduardo leite e ele me autorizou”, disse. Aqui, não houve fatalidades – o Estado registrou na terça uma fatalidade em Nova Prata, mas, conforme o coronel, ela não está configurada se foi em virtude da enchente.
Correio do Povo