O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (7) que o caso de varíola dos macacos investigado no Rio Grande do Sul é “o que tem mais possibilidade de se confirmar o diagnóstico” entre os sete monitorados no país. Os demais casos suspeitos aconteceram em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia (2) e São Paulo.
A afirmação foi dada em entrevista para a Band News TV. Porém, segundo o Ministério da Saúde, por meio de nota, “até o momento, não há casos confirmados da monkeypox no Brasil”. (Leia a íntegra ao fim desta reportagem) O caso notificado no estado cearense já foi descartado por exame laboratorial.
Segundo a SES, o indivíduo tem histórico de viagem para fora do país. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre disse que também monitora o caso junto ao ministério.
“O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”, acrescenta.
A transmissão da varíola dos macacos ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus através de um animal, humano ou materiais contaminados. A doença se caracteriza por úlceras, lesões ou feridas na boca que também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Não está claro, porém, se as pessoas que não apresentam sintomas podem espalhar a doença. O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio.
Fonte: g1 RS
Nota do Ministério da Saúde
Até o momento, não há casos confirmados da monkeypox no Brasil. Seis casos estão em investigação nos estados de Santa Catarina (1), Ceará (1), Mato Grosso do Sul (1), Rio Grande do Sul (1), Rondônia (2) e São Paulo (1). O caso notificado no estado do Ceará foi descartado por exame laboratorial.
O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde.